Os dentes possuem marcas únicas assim como as impressões digitais, as bandas de Hunter-Schreger. Pesquisadores da Unicamp estão estudando uma nova tecnologia que permitirá que pessoas venham a ser identificadas no futuro dessa forma. A análise das bandas não irá substituir a identificação por DNA, por exemplo, mas poderá ser usada em situações em que ela não for possível.
As bandas de Hunter-Schreger são listras invisíveis a olho nu presentes no esmalte do dente. O esmalte é a estrutura mais mineralizada do nosso organismo e por isso resiste melhor ao tempo e as intempéries.
As marcas resistem após a morte do indivíduo por centenas e até milhares de anos – há registros desses sinais preservados em animais mortos há 60 milhões de anos.
Bem provável que esse método venha a ser usado apenas em ocasiões especiais para identificar o indivíduo, quando os métodos tradicionais – análise de DNA, de impressões e de arcada dentária não forem possíveis.
O principal desafio é obter imagens com qualidade porque, na verdade, os dentes já têm trincas e isso dificulta a visualização das bandas.
Fonte: IG
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